Pesquisar este blog

Vitimismo - quando a culpa é dos outros

O vitimismo é uma característica de pessoas que, na maioria das vezes, se colocam como vítimas das circunstâncias, sem sequer refletir sobre sua parcela de responsabilidade. 

O vitimismo é uma característica de pessoas que, na maioria das vezes, se colocam como vítimas das circunstâncias, sem sequer refletir sobre sua parcela de responsabilidade.

 

Dificilmente visualizam soluções para seus problemas, mesmo os pequenos. 

Para indivíduos com esse padrão de comportamento, a culpa pelas coisas que dão errado é sempre do outro — ou do contexto social, histórico, político etc. Jamais delas mesmas.

Storytelling – A Sra. X, uma vitimista clássica

A Sra. X costumava se atrasar para o trabalho porque achava que o metrô estava sempre lotado e, por isso, precisava esperar um vagão em que fosse possível entrar. Não considerava, entretanto, a possibilidade de sair mais cedo de casa.

No ambiente profissional, entregava seus relatórios com atraso, alegando que os prazos eram sempre muito apertados — nunca cogitava a ideia de organizar melhor o tempo ou delegar tarefas. Além disso, estava frequentemente com enxaqueca porque seus filhos faziam muito barulho, mas não pensava em procurar ajuda médica.

De tanto ouvir as pessoas à sua volta sugerirem que buscasse ajuda, resolveu tentar a psicoterapia. Foi então que marcou uma sessão com a Psicóloga SP Maristela Vallim.

Mas, ao chegar ao consultório, não gostou do fato de ele ficar na Avenida Paulista — “muito barulhenta e movimentada”, segundo ela. Também achou que a psicóloga fazia perguntas demais, questionando pontos que ela preferia evitar. Ainda assim, resolveu continuar na terapia.

Com o passar das semanas, resolveu deixar de lado seu egocentrismo e começou a perceber que a mudança dependia de si mesma. Aos poucos, foi deixando de culpar o mundo e passou a assumir pequenas responsabilidades: acordar mais cedo, planejar suas entregas e cuidar da própria saúde. O processo não foi fácil, mas trouxe um aprendizado essencial — ninguém muda a realidade enquanto insiste em se colocar como vítima dela.

Como explica a Psicóloga SP Maristela Vallim, reconhecer os próprios padrões de comportamento é o primeiro passo para transformá-los. A terapia ajuda a enxergar o que está por trás do vitimismo e a construir uma postura mais consciente e responsável diante da vida.

 

 Como se manifesta o vitimismo

O vitimismo pode se manifestar em diferentes áreas da vida, e muitas vezes passa despercebido até para quem o pratica. 

Na faculdade, por exemplo, é comum encontrar aquele aluno que culpa os professores pela sua dificuldade em acompanhar as aulas ou pelas notas baixas, sem considerar o tempo que dedica ao estudo ou o esforço real que tem colocado em aprender. 

Nos esportes, o vitimista é o atleta que justifica suas derrotas dizendo que o técnico não gosta dele, que o campo estava ruim ou que o árbitro sempre o prejudica — nunca reconhecendo que talvez precise treinar mais ou rever sua postura durante o jogo.

Nos relacionamentos amorosos, o vitimismo aparece quando alguém se coloca constantemente no papel de quem sofre, dizendo frases como “eu dou tudo e nunca recebo nada em troca”, sem refletir sobre os próprios comportamentos ou limites dentro da relação. 

Na família, o vitimista é aquele parente que se queixa de ser esquecido, ignorado ou injustiçado, mas que raramente faz um gesto de aproximação ou diálogo sincero. 

E, no mundo dos negócios, esse padrão surge quando o profissional atribui seus fracassos à economia, ao chefe, aos clientes ou à concorrência, sem analisar as próprias decisões ou estratégias.

Em todos esses casos, o resultado é o mesmo: a pessoa transfere a responsabilidade pelos seus resultados para o mundo externo, perdendo o poder de mudar a própria realidade. 

Somente quando o indivíduo reconhece sua participação nos acontecimentos é que se torna capaz de crescer, aprender e agir de forma mais consciente — exatamente o que a Psicóloga SP Maristela Vallim costuma destacar em seus atendimentos sobre ajuda emocional e autoresponsabilidade.

Se você convive com pessoas difíceis ou está preso em uma relação desgastante com um vitimista, buscar o apoio de uma profissional pode fazer toda a diferença. Agende uma conversa com a Psicóloga SP Maristela Vallim e descubra como a terapia pode ajudar você a fortalecer seus limites e recuperar sua autoestima. 

Outros temas que podem te interessar:

A Psicóloga SP Maristela Vallim compartilha, em diversos artigos, reflexões sobre como lidar com pessoas difíceis e entender os comportamentos ligados ao narcisismo. Esses textos ajudam quem busca ajuda emocional e deseja compreender melhor os desafios das relações humanas.


A Psicóloga SP Maristela Vallim atua há vários anos em psicoterapia em São Paulo, unindo sólida formação acadêmica e ampla experiência profissional no atendimento de adolescentes, adultos, casais e idosos.

Reconhecida pela excelência dos atendimentos, a Psicóloga SP oferece um espaço acolhedor, ético e confidencial, promovendo ajuda emocional com base na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).


Seu trabalho humanizado visa fortalecer a autonomia emocional de cada paciente, tornando a psicoterapia uma oportunidade real de autoconhecimento e transformação pessoal.