Por que muitos temem a própria companhia?
Vivemos na era da liberdade individual.
Teoricamente, somos livres para ir, vir e ser quem quisermos.
No entanto, na prática, vemos um fenômeno curioso: embora não seja uma regra geral, muitas pessoas ainda morrem de medo da solidão.
Há quem tenha vergonha de ser visto sozinho em um cinema ou restaurante.
Há quem não consiga tomar pequenas decisões — como comprar uma roupa ou escolher um prato — sem consultar alguém.
Mesmo com toda a liberdade disponível, existe para esse grupo uma necessidade de ter alguém ao lado, seja para namorar, para validar opiniões ou simplesmente para fazer "volume".
Por que isso ocorre com tanta frequência? Por que, para alguns, a própria companhia parece insuficiente?
Solidão vs. Isolamento: Entendendo a diferença
Para compreender essa dependência, precisamos diferenciar dois conceitos que muitas vezes se confundem:
Isolamento Social (O ato): É quando o indivíduo se esquiva propositalmente do convívio. Muitas vezes, isso ocorre por falta de habilidades sociais ou para evitar ambientes que ele considera hostis. É uma fuga física (SÁ et al, 2006).
Solidão (O sentimento): Para a Análise do Comportamento (Skinner, 2007), a solidão é entendida como uma forma de punição, uma vez que o indivíduo ficou privado do reforço positivo que o ambiente social dá.
O problema, portanto, não é estar fisicamente só, mas sim a incapacidade de se sentir completo sem o aplauso ou a presença alheia.
A "Muleta" Social e a Perda de Identidade
O psiquiatra Anthony Storr (2011) destaca que o ser humano é social por natureza.
Porém, essa busca natural transformou-se, para muitos, em uma patologia.
A necessidade de pertencer a um grupo ou de ter um par romântico tornou-se tão tirana que certas pessoas começam a anular quem são apenas para evitar o rótulo de "sozinho".
Podemos observar dois comportamentos típicos nessa fuga desesperada da própria companhia:
1. Os "Indiscriminados" (Vale tudo para não ficar só)
São pessoas pouco seletivas. Envolvem-se com qualquer um, aceitam valores opostos aos seus e se submetem a relações medíocres apenas para ter alguém. Elas se doam demais e sofrem prejuízos emocionais e materiais, tudo porque a ideia de jantar sozinho numa sexta-feira parece insuportável. Elas abrem mão de si mesmas para serem aceitas.
2. Os "Seletivos" (A solidão dos exigentes)
Estes sofrem porque buscam afinidade real e têm dificuldade em lidar com valores muito diferentes. Embora sofram com a solidão, a crítica que fica é: será que a rigidez não é uma defesa? Às vezes, a inflexibilidade impede encontros prazerosos, mas, por outro lado, protege contra a superficialidade das relações por conveniência.
Aprenda a suportar (e amar) sua própria presença
Não existe uma regra mágica, mas o caminho passa necessariamente pela autonomia.
A flexibilidade de valores é importante para conviver em sociedade, mas não a ponto de nos descaracterizar.
É preciso parar de ver a solidão como um fracasso social e começar a vê-la como Solitude: a glória de estar sozinho e em paz.
Se você não consegue tomar uma decisão pequena sem consultar alguém, você não está buscando companhia, está buscando validação.
E a validação mais importante — a sua própria — está sendo negligenciada.
Referências Bibliográficas
SÁ, Roberto Novaes de; MATTAR, Cristine Monteiro; RODRIGUES, Joelson Tavares. Solidão e relações afetivas na era da técnica. Revista do Departamento de Psicologia da UFF. Niterói, v. 18, n. 2. p. 111-124. Jul./Dez. 2006.
SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e Comportamento Humano. Tradução João Todorov. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
STORR, Anthony. Solidão: a conexão com o eu. Trad. de Cláudia Gerpe Duarte. São Paulo: Benvirá, 2011.
psicoterapia não serve apenas para "desabafar" sobre a tristeza de estar só. O trabalho desenvolvido pela Psicóloga SP vai muito além: o objetivo é transformar a sua relação consigo mesmo. Enquanto você não for uma boa companhia para si próprio, nenhuma companhia externa será suficiente.
Como o acompanhamento psicológico atua nesse processo?
Na clínica, trabalhamos para identificar a raiz dessa dependência. Muitas vezes, o medo da solidão esconde:
Baixa autoestima: A crença de que você não é "bom o suficiente" para ficar só.
Necessidade de aprovação: O vício em ter alguém validando suas escolhas o tempo todo.
Padrões de desamparo A sensação de desamparo que trazemos da infância para a vida adulta.
A Psicóloga SP (Maristela Vallim Botari) oferece um espaço de acolhimento humanizado, seja presencialmente na Bela Vista ou através do atendimento online, para que você aprenda a diferença vital entre estar sozinho e sentir-se abandonado.
O objetivo final da terapia é a autonomia. Queremos que você consiga ir ao cinema, tomar decisões importantes ou passar um fim de semana em silêncio sentindo paz, e não angústia. É trocar o peso da solidão pela leveza da solitude.
Está na hora de você ser a sua melhor companhia.
Com a Terapia Online, não existe mais distância entre você e o Psicólogo
Existem fases da vida que realmente é muito difícil atravessar sozinho (a).
E nestas fases, parece que os amigos somem, o trabalho fica mais difícil e a solidão bate forte. Além disso, nossas forças físicas parecem diminuir, o pensamento fica disfuncional e os sentimentos tendem a ficar cada vez mais confusos.
Psicóloga SP: Maristela Vallim Botari
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